Quintinha da Eira
A Quintinha da Eira oferece oportunidade de reviver práticas, valores,
tradições culturais e gastronómicas, beneficiando de uma hospedagem e de
um acolhimento personalizado.
A Quintinha da Eira é uma empresa familiar que surgiu pelo gosto que os sócios têm por aquele sítio, sua terra natal.
As raízes familiares deram andamento ao gosto, onde em cada recanto é visível um gesto de cuidado, de atenção, de dedicação e de amor.
Aqui e ali há uma referência do passado ligado aos moinhos.
Há memórias que não se apagam.
O andar de burro dentro de um ceirão quando a avó nos mandava ir buscar a farinha ao moinho, o aroma a pão quente a sair do forno a lenha, o queijo fresco acabadinho de fazer onde no seu tripé a almissera ía escorrendo (na nossa casa do queijo), o cheirinho dos pinheiros ao amanhecer e entardecer, as cigarras a cantar nas noites de verão, tudo nos leva a um passado bem presente.
A memória guarda ainda os passeios à vinha do avô com as cestas de vime, aos finais de tarde, sendo essa a fruta que havia para o jantar.
Também no verão, antes da ceifa era habitual preparar-se a eira, para as debulhas.
Amassava-se, com a ajuda do rebanho o seu lastro, com barro palha e água que ficava a secar até obter a consistência para sobre ela ser espalhado o trigo e o centeio.
Depois, o trilho puxado pelos bois ou pela mula, dava voltas a eira debulhando de forma a que as sementes se soltassem e então, em dias de vento, fazia-se a limpa, ao final da tarde.
No fim de seco, ensacava-se o trigo e o centeio, ou guardava-se no celeiro.
Ao longo do ano, levava-se ao moinho para o moleiro o transformar em farinha.
O pão era o principal sustento das famílias e todas as casas da aldeia tinham o seu próprio forno.
Também a apanha do milho proporcionava encontros à mocidade.
As escamisadas eram dos encontros mais esperados.
Com dia e hora marcada, sempre ao final das tardes de verão, havia romaria, sempre na esperança de ver a quem sairia o "Milho-Rei".
As conversas, os cantares, as danças, o acordeão e os bailes de roda faziam os prazeres de qualquer um.
São estas e muitas outras lembranças que nos trazem à memória os "LAÇOS" de amizade e partilha que nos levam a perpetuar as suas "TRADIÇÕES".
A Quintinha da Eira é uma empresa familiar que surgiu pelo gosto que os sócios têm por aquele sítio, sua terra natal.
As raízes familiares deram andamento ao gosto, onde em cada recanto é visível um gesto de cuidado, de atenção, de dedicação e de amor.
Aqui e ali há uma referência do passado ligado aos moinhos.
Há memórias que não se apagam.
O andar de burro dentro de um ceirão quando a avó nos mandava ir buscar a farinha ao moinho, o aroma a pão quente a sair do forno a lenha, o queijo fresco acabadinho de fazer onde no seu tripé a almissera ía escorrendo (na nossa casa do queijo), o cheirinho dos pinheiros ao amanhecer e entardecer, as cigarras a cantar nas noites de verão, tudo nos leva a um passado bem presente.
A memória guarda ainda os passeios à vinha do avô com as cestas de vime, aos finais de tarde, sendo essa a fruta que havia para o jantar.
Também no verão, antes da ceifa era habitual preparar-se a eira, para as debulhas.
Amassava-se, com a ajuda do rebanho o seu lastro, com barro palha e água que ficava a secar até obter a consistência para sobre ela ser espalhado o trigo e o centeio.
Depois, o trilho puxado pelos bois ou pela mula, dava voltas a eira debulhando de forma a que as sementes se soltassem e então, em dias de vento, fazia-se a limpa, ao final da tarde.
No fim de seco, ensacava-se o trigo e o centeio, ou guardava-se no celeiro.
Ao longo do ano, levava-se ao moinho para o moleiro o transformar em farinha.
O pão era o principal sustento das famílias e todas as casas da aldeia tinham o seu próprio forno.
Também a apanha do milho proporcionava encontros à mocidade.
As escamisadas eram dos encontros mais esperados.
Com dia e hora marcada, sempre ao final das tardes de verão, havia romaria, sempre na esperança de ver a quem sairia o "Milho-Rei".
As conversas, os cantares, as danças, o acordeão e os bailes de roda faziam os prazeres de qualquer um.
São estas e muitas outras lembranças que nos trazem à memória os "LAÇOS" de amizade e partilha que nos levam a perpetuar as suas "TRADIÇÕES".